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SIMPÓSIOS TEMÁTICOS DA XV SEMANA DE HISTÓRIA
I
HISTÓRIA DE GOIÁS: NOVAS ABORDAGENS E USOS DO PASSADO

DOUTORANDO MATHEUS NASCIMENTO GERMANO – UFU

DOUTORANDA MARIANA DE OLIVEIRA LOPES BARBOSA – UFU

A historiografia sobre Goiás, nas últimas décadas, tem passado por um intenso processo de introdução de novos temas, abordagens e fontes. Tem-se revelado trabalhos sobre questão agrária, questão urbana, teatro, literatura, arte, futebol, entre outros; com utilização de fontes como processos criminais, história oral, imprensa, fotografia, etc. O intuito deste Simpósio Temático é discutir as problemáticas acerca da História de Goiás, bem como críticas e possibilidades de análises, contemplando pesquisas que digam respeito a diversos espaços de inteligibilidade, recortes temporais e temáticos.

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II
HISTÓRIA E NARRATIVAS AUDIOVISUAIS: QUESTÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS SOBRE OS USOS DO PASSADO.

DR. ROBERTO ABDALA JR. - UFG

DOUTORANDO CÉSAR HENRIQUE GUAZZELLI E SOUSA –UFG

Desde o final da década de 1970, a História aproximou-se gradualmente das mídias audiovisuais, construindo relações frutíferas no campo da teoria e metodologia da História (e do Cinema), expandindo suas possibilidades temáticas, didáticas e epistemológicas e, ainda, questionando o próprio lugar do historiador como sujeito que detém o monopólio sobre a validação de narrativas sobre o pretérito. Atualmente, propostas de diálogo entre História e Cinema já não causam a estranheza de outrora. Desde abordagens mais ortodoxas como a História do Cinema, passando pelo uso de meios audiovisuais como recursos didáticos, a relação/tensão entre o discurso sobre o pretérito no cinema e na matriz disciplinar da História e, ainda, o uso dos filmes como testemunhos ou rastros de um determinado tempo, lugar e cultura, o presente Simpósio Temático se propõe a explorar esse espaço profícuo que se abre quando nos propomos a pensar a História em suas interfaces com as narrativas audiovisuais.

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III
PODER, LITERATURA E RELIGIÃO NO MEDIEVO: USOS E ABUSOS DE SUAS (COM)POSIÇÕES HISTORIOGRÁFICAS.

DRA. ARMÊNIA MARIA DE SOUZA - UFG

DOUTORANDA CLEUSA TEIXEIRA DE SOUSA - UFG

A História Medieval é hoje uma área em voga nas pesquisas acadêmicas, visto que, diversos estudos tem se dedicado ao potencial cultural e social do medievo, revisitando documentos e fontes, na tentativa de compreender as continuidades e as permanências desse período na atualidade. Visamos neste Simpósio Temático: discutir a diversidade das formas políticas, religiosas e literárias acerca do medievo; instigar as reflexões sobre a historiografia produzidas no âmbito dos estudos medievais; averiguar suas singularidades e confrontá-las com as interrogações acerca do passado, de modo a discutir como esse passado tem sido compreendido e interpretado pelos historiadores.   

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IV
DIALOGOS SOBRE ARTE, SOCIEDADE E CULTURA(S) NA AMÉRICA PORTUGUESA

DOUTORANDO MICHAEL DOUGLAS DOS SANTOS NÓBREGA - UFG

WELLIDA KARLA BEZERRA ALVES VIEIRA - UFPB

O presente Simpósio Temático tem por finalidade acolher distintos campos da História Colonial, com seus temas relevantes, no período que compreende entre o povoamento até 1808. Pretende ser um dialogo aberto para pesquisas que se debruçam sobre processos, movimentos, sujeitos, objetos e documentos, incluídos nas mais variadas metodologias e correntes teóricas. Aliado a isso, os desafios e possibilidades da renovação historiográfica com o crescimento nessa área, por contar com uma rica documentação encontrada nos arquivos locais, mas que agrupa poucas pesquisas essencialmente quando se trata de regiões fora do eixo litorâneo. A proposta é reunir trabalhos que fortaleçam as discussões cimentando a socialização e promovendo reflexões sobre múltiplas pesquisas abrindo o debate sobre a América Portuguesa. Esses estudos perpassam atividades econômicas,administrativa, trajetórias indígenas, religião, cotidiano, cultura politica, artes e sociedade entre outros. Os estudos sobre essa periodização são absolutamente fundamentais no enriquecimento de estudos focados na temática apresentada e possuem relevante contribuição para a produção historiográfica.

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V
DIDÁTICA DA HISTÓRIA E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA

DR. RAFAEL SADDI TEIXEIRA – UFG

ME. ALINE DO CARMO COSTA BARBOSA CEPAE-UFG

O campo da Didática da História no Brasil tem sido ampliado significativamente a partir da inclusão da consciência histórica como objeto de investigação desta área. Ao buscar compreender como as articulações temporais de sentido se estruturam no pensamento histórico, os olhares de interesse da Didática da História podem voltar-se para três âmbitos: os usos públicos da História, o espaço escolar e a própria ciência histórica. O usos públicos se referem aos diversos espaços da sociedade em que interpretações históricas são produzidas (jornais, revistas, filmes, discursos políticos, monumentos, etc). As investigações da Didática da História buscam compreender de que modo estes usos públicosproduzem sentido e fornecem orientações históricas para homens e mulheres no presente. Estas investigações também podem centrar-se no espaço escolar a fim de identificar a estrutura da consciência histórica de alunos e alunas. No espaço escolar, temos no Brasil uma metodologia de pesquisa denominada Educação Histórica que tem fornecido importantes contribuições na investigação de narrativa de jovens estudantes..). Por fim, ainda um outro espaço em que podemos debruçar nossas investigações referem-se à própria ciência histórica. Trata-se aqui de uma auto-reflexão, a reflexão do historiador sobre os fatores didáticos inerentes da sua própria disciplina.

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VI
DIÁLOGOS E LIMITES ENTRE HISTÓRIA E MÚSICA NO BRASIL

Me. LUIZ EDUARDO DE JESUS FLEURY – IFG

Me. VICTOR CRETI BRUZADELLI – UFG

O simpósio temático “Diálogos e limites entre História e música no Brasil” tem como objetivo trazer para a discussão pesquisadores, nas diversas áreas constituidoras das Ciências Humanas, que usam a música como instrumento (ou mesmo como uma ferramenta) de auxílio do processo da investigação histórica. A música ao ser enaltecida no entendimento histórico traz novos objetos e novas abordagens, além de privilegiar discussões acerca de cultura, imaginário e construções representacionais. Ofertando assim uma maior compreensão de certos enredos históricos, principalmente no recorte cronológico referente ao século XX.

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VII
ENTRE OS DITOS E O NÃO DITOS: CORPO, IDENTIDADE, GÊNERO EM DEBATE.

MESTRANDA TALITA MICHELLE DE SOUZA –UFG

MESTRANDA NEIDE CÉLIA FERREIRA BARROS - UFG

                Ao pensarmos nas relações de gênero, percebemos imediatamente os poderes que envolvem estes jogos relacionais, pois como bem lembra Joan Scott estas relações são a forma primária de dar significado ao mundo e as estruturas de poder. Afinal, são através delas que se constroem composições hierárquicas que delimitam os espaços elementares dos indivíduos no mundo. Assim, através dos discursos de gênero se legitima os entendimentos sobre os lugares e os aspectos que devem atender o corpo e tudo que o envolve.

               Assim esse simpósio tem por objetivo debater trabalhos no qual sejam abordados a história das mulheres e os estudos de gênero. No intuito de discutir, por meio de vários tipos de fontes e períodos, aspectos que colocam em cena a discussão de identidade, corpo, sexualidade, desconstruindo a ideia dos pares binários. Nessa nova abordagem pretende-se abrir possibilidades de (re) pensar as pesquisas voltadas para as mulheres, negras/os, homossexuais, nos diversos tipos de fontes, a saber, literatura, jornais, revistas, temas religiosos, diários. Constantemente a historiografia passa por revisões e o olhar atento do pesquisador em determinado tema ocasiona novas interpretações, por isso a prática da pesquisa é importante em proporcionar outras possibilidades de (re) leituras.

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VIII
HISTÓRIA E MÍDIA: FONTES HEMEROGRÁFICAS COMO FONTE DE ESTUDOS SOBRE FENÔMENOS RELIGIOSOS, CULTURAIS E SOCIAIS.

PÓS-GRADUANDO OSLAN COSTA RIBEIRO – ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC/ IFITEG GOIÁS

MESTRANDO PAULO AFONSO TAVARES – PUC- GOIÁS/IFITEG

O objetivo deste ST consiste em reunir pesquisas em andamento ou concluídas, que utilizam fontes hemerográficas constituídas tradicionalmente, por textos impressos, ou publicação por outros meios, como os virtuais, em forma de periódicos, jornais, revistas e outros, e a busca dessas fontes de pesquisa em História – tanto em espaço físico como virtual – sobre os fenômenos religiosos, culturais, políticos e sociais. Buscaremos neste ST abrir um espaço para o diálogo acadêmico sobre novas tendências e novos olhares na abordagem de pesquisas na área de História que utilizem tais fontes e temas. 

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IX
USOS DO PASSADO E FUTEBOL: ANÁLISES ACERCA DA CONSTITUIÇÃO DE ORIENTAÇÃO DE SENTIDO.

DOUTORANDO TIAGO CIRO MORAL ZANCOPÉ – UFG

ME.  MAKCHWELL COIMBRA – UFG

Em vista de suas origens oitocentistas, a prática esportiva do futebol moderno no decurso da história possibilitou aos seus envolvidos – jogadores, dirigentes, críticos e torcedores – assimilarem distintas percepções sobre o mesmo. E, em torno dessa longa duração, igualmente foram desenvolvidas narrativas, sensibilidades, memórias e representações objetivando reiterar feitos específicos, tais como: a conquista de um título, a vitória sobre o maior rival, a inauguração de um estádio ou a chegada de um grande jogador que irá se destacar durante a permanência no clube. Deste modo, percebe-se como o uso do passado é intrínseco às possibilidades de historicidade dos sujeitos envolvidos no universo futebolístico, cuja problematização será pormenorizada nesse simpósio temático. 

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X
REVISTA DE TEORIA DA HISTÓRIA FH/UFG: TEORIA E FILOSOFIA DA HISTÓRIA.

DR. LUIZ SÉRGIO DUARTE -UFG

DOUTORANDOMARCELLO FELISBERTO MORAIS DE ASSUNÇÃO –UFG

Coerentemente ao escopo da Revista de Teoria da História, pela qual esse Simpósio Temático é promovido, a proposta a ser atendida é a de reunir pesquisas em andamento que contemplam discussões a nível teórico-metodológico e/ou conceitual. Nesse sentido, como no âmbito da Revista, são esperadas comunicações que tenham como principal objetivo uma reflexão de caráter teórico, independentemente do campo empírico ao qual fazem referência.

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XI
RELAÇÕES DE PODER, MEMÓRIA E RELIGIOSIDADES NO MUNDO ANTIGO E TARDO ANTIGO

DOUTORANDA NATHÁLIA QUEIROZ MARIANO CRUZ - UFG

DOUTORANDA SUIANY BUENO SILVA – UFG

O acesso ao mundo antigo, seja por meio da cultura textual ou material, nos possibilita realizar uma reflexão crítica sobre os usos do passado e as produções dos discursos oriundas deste amplo e diversificado cenário, nos permitindo lançar luz às relações de poder, identidades, memórias e discursos gerados no interior das práticas sociais antigas e tardo antigas. Ao analisar e investigar os testemunhos de outrora, conectamos os emblemas do passado e transformamos os rastros deste em uma linguagem comunicativa que informa, rememora e reatualiza memórias vividas. No anseio em trazer à tona esses debates, sobretudo no tocante aos modelos interpretativos que subjazem às pesquisas sobre mundo antigo, este Simpósio Temático tem a proposta de problematizar as análises interpretativas e discursivas que são partícipes de todo o campo de produção historiográfica dos estudos em História Antiga e Antiguidade Tardia.

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XII
NOS DOMÍNIOS DA AMÉRICA PORTUGUESA: FAMÍLIA, RELIGIOSIDADES, SAÚDE, ESCRAVIDÃO E LIBERDADES

DR. CRISTINA DE CÁSSIA PEREIRA MORAES

DR. MARIA LEMKE

Os estudos acerca da América portuguesa, desde algum tempo, tem deixado de lado questões relativas às grandes estruturas e à inócua discussão acerca dosmodos de produção, para dar lugar às especificidades das capitanias, à vida cotidiana em suas diversas facetas: no que tange à escravidão, escravos e as complexas hierarquias das senzalas têm sido fonte de estudo, assim como o papel dos libertos na manutenção da escravidão; da óbvia existência de famílias, os estudos focaram na compreensão dos compadrios entre os diferentes agentes sociais; a ocupação e a fixação da população se deve à interligação de dois fatores principais, a saber: a cuidadosa montagem da administração local de acordo com as diretrizes da Coroa portuguesa; e a preocupação constante com a saúde, as doenças e a morte; em relação às religiosidades, já não há espaço para noções como sincretismo, mas antes para como a religiosidade, tanto europeia, quanto africana e indígena foram ressignificadas na Terra Brasilis. Partindo dessas temáticas, a presente proposta de simpósio busca agregar pesquisadores em suas diferentes temáticas e tornar o simpósio um lugar de profícuas discussões acadêmicas.

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XIII
HISTÓRIA E MARXISMO

Dr. DAVID MACIEL - UFG

Me. ROGER DOS ANJOS DE SÁ - UFG

O Simpósio temático “Marxismo e História” busca discutir a produção teórica e historiográfica do marxismo relacionando-a às questões teórico-metodológicas, às relações entre economia, sociedade e política, ao conteúdo e caracterização dos tipos de Estado e das formas de poder, à vinculação entre classes sociais e movimentos político-culturais, à formação e desenvolvimento das ideologias e aos processos de mudança histórica.

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XIV
PRÁTICAS CULTURAIS NA AMÉRICA LATINA – MULTICULTURALISMO, IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES.

DRA. LIBERTAD BORGES BITTENCOURT (UFG)

Esse Simpósio Temático se propõe debater um amplo espectro de questões quereflitam as pesquisas sobre a América e os americanos desde o período colonial,passando pela formação dos Estados Nações até essas primeiras décadas doséculo XXI. Uma das questões que tem ocupado o interesse dos pesquisadoresem América nos últimos tempos tem sido a compreensão histórica sobre a região ea apreensão do espaço natural e cultural que foi se forjando desde o períodocolonial, com proximidades e distanciamentos. Desde os processos deindependência há um esforço para indagar, valorizar e promover a originalidade daregião, concebida como parte de uma promessa utópica que buscava no passado não apenas valores a serem reforçados, mas também elementos que anunciavam nossa independência intelectual das matrizes coloniais ou preparavam o que deveria ser nossa originalidade. A “inteligência americana” deveria operar a síntese entre a cultura europeia e a realidade natural e cultural da região. Nesse passo, a historiografia, a literatura, sobretudo o ensaio, a arte, o cinema e distintos meios de difusão contribuíram para amalgamar um imaginário sobre nós e nossa especificidade, dentre elas a própria denominação do nosso continente. Há de se considerar também a visão do outro sobre nós, a atribuição de traços identitários diversos que supostamente nos definem conjuntamente como: miscigenados, explorados etc. Por isso a proposta desse simpósio é uma ampla reflexão que não limita nem esgota essas questões, mas abre novas perspectivas para pensar a região, debatendo as práticas culturais que moldaram um modo característico de se posicionar nesse “Extremo Ocidente”, considerando os múltiplos suportes como a historiografia, a literatura, o cinema, a música, a fotografia, as artes em geral.

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